sexta-feira, março 10, 2006

Relembrando os tempos do colégio

... aqueles em que o Bon Jovi significava alguma coisa na sua vida

(crise adolescente)

Ugly
If you're ugly,
I'm ugly too
In your eyes the sky's a different blue
If you could see yourself like others do
You'd wish you were as beautiful as you
And I wish I was a camera sometimes
So, I could take your picture with my mind
Put it in a frame for you to see
How beautiful you really are to me
Ugly, Ugly
All of us just feel like that somedays
Ain't no rainbow in the sky
When you feel U.G.L.Y.
And that's ugly, yeah, yeah, yeah
Ugly, Ugly
All of us just feel like that somedays
Ain't no rainbow in the sky
When you feel U.G.L.Y.
And that's ugly, ugly
All of us just feel like that somedays
Ain't no cure that you can buy
When you feel U.G.L.Y.
And that's ugly
So, if you're ugly,
I'm ugly too
If you're a nut, then I must be a screw
If you couls see yourself the way I do
You'd wish you were as beautiful as you
I wish I was as beautiful as you

sexta-feira, março 03, 2006

Foi assaltado? Mais sorte da próxima vez!

Então, foi mais ou menos assim (pelo menos, as partes das quais eu me lembro).
Saí de casa umas 10h45, fiz o mesmo caminho de sempre para chegar até nossa querida e aconchegante redação (foda-se o lide). Fazer o mesmo caminho de sempre significa passar embaixo do Minhocão e ir até o Terminal de Ônibus Amaral Gurgel, onde existe um simpático farol. Eu nunca pensei que pudesse ser assaltada ali, ainda mais às 11h da manhã, ainda mais ontem (a verdade é que sempre achei que nunca seria assaltada).
Enfim, estava calor (33ºC segundo o termômetro da Pacaembu), o vidro estava meio fechado, o farol continuava vermelho. Daí por diante, tudo são flashes...é meio surreal...
"Surgiram", gritando na minha janela, um menino de no máximo 11 anos e um homem novo. Passa isso, passa aquilo, dá dinheiro, a frente do rádio. (não sei, mas tenho a nítida impressão de que riam). Pedi calma. Pedi para não levarem o rádio. Abri a bolsa, abri a carteira e dei o dinheiro. R$ 10, era tudo que tinha.
O menino saiu correndo. O homem, com os cabelos compridos e tingidos de loiro, colocou os braços dentro do carro para tirar a frente do rádio. Mais uma vez, pedi que não e estiquei os braços para segurar o rádio. Ele também saiu correndo.
O carro não quis funcionar, não morreu, mas não saia do lugar. Tentei de novo e ainda parei no próximo farol. Quando caiu a ficha, caí no choro.
A primeira pessoa a me consolar foi o H. (que visita o blog e vai saber que é dele que estou falando, mas vocês não precisam saber), não esperava afeto suficiente, mas ele me abraçou e perguntou se estava tudo bem (e, de verdade, estou muito agradecida. Obrigada). JJ chegou e me deu um copo d´água.
Achei, por bem e porque é meu direito de cidadã, que deveria procurar uma base policial. Confiante, de verdade, de que receberia algum tipo de orientação, um consolo. Nada, o guarda perguntou se estava de vidro aberto. Disse que sim. E ele respondeu: Então...Mandou ter mais cuidado e desejou sorte para a próxima vez.
Como assim!? Como assim!? Então, a culpa é minha? A culpa é minha de ter sido assaltada? Não é da falta de uma política social efetiva e de policiamento eficaz? Essa é a parte que mais de revolta. Mas, tudo bem, da próxima vez, eu terei mais sorte... quem sabe eles levam só R$ 0,10?