Quase Formadas
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
segunda-feira, dezembro 18, 2006
A gente não cansa de olhar
Ele já esteve por aqui e merece aparecer de novo. Fabio Cannavaro, capitão da seleção italiana, foi eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa. É o primeiro zagueiro a conseguir o prêmio. A manchete do UOL diz: "Copa derruba Ronaldinho e faz de Cannavaro o melhor do mundo". Eu digo: nem era preciso uma Copa do Mundo para isso. Pelo menos, não no quesito beleza.Não bastasse, Ronaldinho confundiu os eventos e foi vestido para premiação da Fifa como se fosse ao boliche.
quarta-feira, novembro 15, 2006
Seu eu soubesse escrever, teria escrito:
MARCELO COELHO
"Bullying': prática de espancar e humilhar os alunos mais fracos revela crise da escola
CONFORME CHEGA o final do ano, muita gente se anima para organizar um tipo de festa que me provoca verdadeiros calafrios. Refiro-me às confraternizações dos velhos colegas de escola. (...) Sei que muita gente amiga e simpática se perde de vista, e há alegria sincera em reencontrar alguns colegas de antigamente. Mas, friso bem, só alguns. Quantos outros, naquele tempo, não detestei profundamente? (...)
(...) Sem dúvida, o reencontro serve para que todos se avaliem e se comparem; apreciam o que foi feito de cada um, e não estão em jogo apenas os casos mais óbvios de devastação física. Há os bem-sucedidos, e há os desempregados, os que tiveram alguma tragédia pessoal... e perguntar a alguém "o que você anda fazendo?" não me parece a mais inocente das abordagens. É como se, lembrando aqueles fins de ano em que se distribuíam os boletins, a reunião servisse para que não mais a escola, mas a vida, venha divulgar as notas, boas ou péssimas, que couberam a cada um.
(...) De todo modo, se não cultivo nenhuma nostalgia das salas de aula, devo reconhecer que não tenho tantas razões de queixa; sofri o que todo CDF de óculos sofria no ginásio, sem revidar. Vejo na "Época" desta semana que tudo piorou muito desde então. Em Petrolina, Pernambuco, uma menina de 13 anos morreu asfixiada, ao apanhar dos colegas de classe. A prática de espancar e humilhar os mais fracos da escola, freqüente desde que inventaram a lousa e as carteiras, virou febre, com direito a nome próprio, pesquisa sociológica e mesmo videogames que a simulam, para entretenimento e treino de seus adeptos nas horas vagas: é o "bullying".
(...) É provável que a ditadura do grupo sobre o comportamento individual tenha se acentuado entre os adolescentes. Ser gordo, hoje, é quase um estigma de caráter. Modelos cada vez mais rígidos de consumo e "atitude" levam a um policiamento coletivo que se aproxima do terror totalitário.
Que se reúnam pais, psicólogos e pedagogos. De minha parte, acho que o problema é com a instituição. Se o horário de recreio se transforma no pesadelo hobbesiano da luta de todos contra todos, inclino-me a ser hobbesiano também e dizer que faltam vigilantes. Claro que o "bullying" pode acontecer no ponto de ônibus ou na praça perto do colégio.
Mas esses lugares não escapam das atenções da escola quando há notícias de consumo de drogas. (...)
Não acho autoritarismo dizer que, no caso do "bullying", o que se revela é falta de punição aos que o praticam. É que, como ocorre em outras instituições republicanas, os colégios vão perdendo clareza sobre o que são e o que pretendem. (...)
Em crise de identidade e sem conseguirem fazer-se respeitar, as próprias escolas sofrem da fraqueza, da timidez, do medo que os alunos gordinhos, desajeitados e impopulares tão bem conhecem. A instituição aceita o rótulo de "nerd" e é a primeira a ser espezinhada, antes mesmo do primeiro caso de "bullying" mais sério que venha a registrar.
MARCELO COELHO
"Bullying': prática de espancar e humilhar os alunos mais fracos revela crise da escola
CONFORME CHEGA o final do ano, muita gente se anima para organizar um tipo de festa que me provoca verdadeiros calafrios. Refiro-me às confraternizações dos velhos colegas de escola. (...) Sei que muita gente amiga e simpática se perde de vista, e há alegria sincera em reencontrar alguns colegas de antigamente. Mas, friso bem, só alguns. Quantos outros, naquele tempo, não detestei profundamente? (...)
(...) Sem dúvida, o reencontro serve para que todos se avaliem e se comparem; apreciam o que foi feito de cada um, e não estão em jogo apenas os casos mais óbvios de devastação física. Há os bem-sucedidos, e há os desempregados, os que tiveram alguma tragédia pessoal... e perguntar a alguém "o que você anda fazendo?" não me parece a mais inocente das abordagens. É como se, lembrando aqueles fins de ano em que se distribuíam os boletins, a reunião servisse para que não mais a escola, mas a vida, venha divulgar as notas, boas ou péssimas, que couberam a cada um.
(...) De todo modo, se não cultivo nenhuma nostalgia das salas de aula, devo reconhecer que não tenho tantas razões de queixa; sofri o que todo CDF de óculos sofria no ginásio, sem revidar. Vejo na "Época" desta semana que tudo piorou muito desde então. Em Petrolina, Pernambuco, uma menina de 13 anos morreu asfixiada, ao apanhar dos colegas de classe. A prática de espancar e humilhar os mais fracos da escola, freqüente desde que inventaram a lousa e as carteiras, virou febre, com direito a nome próprio, pesquisa sociológica e mesmo videogames que a simulam, para entretenimento e treino de seus adeptos nas horas vagas: é o "bullying".
(...) É provável que a ditadura do grupo sobre o comportamento individual tenha se acentuado entre os adolescentes. Ser gordo, hoje, é quase um estigma de caráter. Modelos cada vez mais rígidos de consumo e "atitude" levam a um policiamento coletivo que se aproxima do terror totalitário.
Que se reúnam pais, psicólogos e pedagogos. De minha parte, acho que o problema é com a instituição. Se o horário de recreio se transforma no pesadelo hobbesiano da luta de todos contra todos, inclino-me a ser hobbesiano também e dizer que faltam vigilantes. Claro que o "bullying" pode acontecer no ponto de ônibus ou na praça perto do colégio.
Mas esses lugares não escapam das atenções da escola quando há notícias de consumo de drogas. (...)
Não acho autoritarismo dizer que, no caso do "bullying", o que se revela é falta de punição aos que o praticam. É que, como ocorre em outras instituições republicanas, os colégios vão perdendo clareza sobre o que são e o que pretendem. (...)
Em crise de identidade e sem conseguirem fazer-se respeitar, as próprias escolas sofrem da fraqueza, da timidez, do medo que os alunos gordinhos, desajeitados e impopulares tão bem conhecem. A instituição aceita o rótulo de "nerd" e é a primeira a ser espezinhada, antes mesmo do primeiro caso de "bullying" mais sério que venha a registrar.
quarta-feira, novembro 08, 2006
Rei copiando súditos
Parece que o Rei do Pop se rendeu ao seu melhor súdito. Acontece que Michael Jackson afirmou que vai se inspirar no estilo de Justin Timberlake para fazer as músicas do próximo disco (rárá). Assim, os fãs de Jackson deixam de acusar Justin de cópia. Não que o namorado de Cameron Dias não seja, mas ele é uma cópia muito melhor do que o Rei jamais conseguiu ser dele mesmo.Em tempo, que ainda não escutou as músicas de Future Sex/Love Sounds não sabe o que está perdendo.
quarta-feira, agosto 23, 2006
Contratar um repórter
Se eu fosse contratar uma repórter eu não escolheria as maquiadas demais, as com cara de executiva e, menos ainda, as que se parecem com secretárias. Modernosos são opção só para variedades. Jornalista tem cara, não sei qual é. Mas dá pra saber quem vai se dar bem no jornal pela aparência e pelas maneiras.segunda-feira, agosto 21, 2006
Into my life (Men at work)
... eu ando adorando esta música. muito.Carpet stained with my red wine
I've been staring at the fire
I keep looking at the time
I'm waiting on you
I can hear the howling wind
Yes the sound is getting higher
As the night is closing in
I'm waiting on you
Those big black eyes wicked smile
That you flash as you walk through my door
Into my life
Into my life
Into my life
Won't you come in and sit right down
Here let me pour a Stolichnaya
Why is it when you come around
I'm waiting on you
We drink until we get too tired
Even though you try to dance for me
I still can't light up your fire
So I'm waiting on you
From time to time I feel so blind
And there's still so much more left to do
Into my life
Into my life
Into my life
You call me on the telephone
You say that I am always busy
So why am I here all alone
Waiting on you
I pick you up in my white car
I could fall ever so easily
Why you keep me hanging on
I'm waiting on you
Still, those big black eyes wicked smile
That you flash as you walk through my door
Into my life
segunda-feira, agosto 14, 2006
They are back in the game
... e ganhado. Sempre.Para as moçoilas que como o Quase Formadas acompanharam os jogos da Copa do Mundo em busca de beleza, a dica é: assistam aos jogos da Liga Mundial de Volêi. É satisfação garantida ou seu dinheiro de volta.
Além de a seleção de vôlei brasileira ser muito mais bela que a de Futebol (só para dar alguns nomes, reparem no Giba - sempre -, no Murilo - irmão do Gustavo - e no André Heller). Além disso, você não corre o risco de se decepcionar com desempenho do time. Eles sempre ganham. SEMPRE MESMO.
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai ai...